
anônima
Sim, eu confio na possibilidade de amar. Enquanto duas pessoas puderem se conhecer e tiverem
interesse e atenção na vida da outra, elas se cruzarão e se sentirão de forma diferente e terão experiências que não teriam se a outra pessoa não existisse.Para mim, não é uma questão de crença, mas de conhecimento mesmo, não sei porque não faria sentido atribuir algum valor a conhecer alguém, sendo que se isso não tivesse valor, conheceríamos uma pessoa e permaneceríamos do mesmo jeito, como se aquela pessoa nunca tivesse existido, não coloco também apenas valores apreciativos, como o amor, mas também depreciativos, como ódio ou raiva, todas essas são reações a algum estado inicial de indiferença.
Imagino apenas que existam pessoas que escolhem não amar ou não odiar e que passam de forma indiferente pelas pessoas. Existe, nesse caso, a condição de psicopatia em que a pessoa pode realizar contato com outras pessoas mas não reage, apenas permanece indiferente, mas é uma questão de escolha, de alguma maneira, a escolha de se manter indiferente é melhor para os mesmos.