anônimo
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22/04/2021 19h02

Depende de qual tipo de feminismo você se refere: assim como há dezenas de formas/gêneros

literários (prosa ou poesia; literatura de ficção científica, de guerra, de terror, etc) há dezenas de sub-tipos de feminismo: feminismo liberal (Mary Wollstonecraft, Camille Paglia) feminismo sexo-positivo (as atrizes pornográficas Nina Hartley e Angela White, são feministas deste nicho) e o que é muito mais presente na sociedade nas últimas décadas, o feminismo marxista/feminismo radical, que fica escancarado lutar apenas por poder e privilégios, e destilar ódio contra os homens (misandria).

Por razões óbvias, este último incomoda não só homens, mas qualquer pessoa com o mínimo de senso de realidade, pois essa relação binária pregada por eles (homem branco heterossexual é a quintessência da maldade X todas as mulheres são o suprassumo da benevolência) é um mundo de fantasia o qual foi imposto neles(as) através de lavagem cerebral. E obviamente, esse nicho deve ser ignorado e/ou desmascarado sempre que possível, com suas falácias e manipulações psicológicas.

Acerca do feminismo sexo-positivo, eu sou totalmente a favor e ainda o considero extremamente necessário, ainda mais no Brasil, onde mesmo com tanta tecnologia, as pessoas ainda tratam sexo como tabu: muitos adolescentes saem da escola sem nem saber o que é fimose, circuncisão; diferença entre vagina, vulva e clitóris, etc. Vejo também que devido a ele as brasileiras estão se masturbando mais, e consequentemente, aprendendo a ter orgasmos, e isso incomoda também, mas no sentido de que fere o ego de homens machistas, que não sabem lidar com o quão absurdo é o prazer sexual que as mulheres sentem comparado com o nosso.

Finalizando, quando dizem que o feminismo deve ser combatido, ou ele deve continuar sendo divulgado, é só perguntar para quem diz isso: "depende, qual feminismo você defende?"