Preferência é gosto inerente ao indivíduo ou um viés social?

Eu venho acompanhando debates relacionados a sexo, relacionamentos sério lá, casamento lá, etc. Vejo q muita gente discute questões de raça/etnia, preconceito, baixa autoestima, tipos de corpos, altura, dinheiro, etc. Percebi q muita gente acredita que é questão de gosto como algo inerente a ela (o q é inconsciente do ponto de vista dos q acreditam q gosto e personalidade é algo quase q totalmente moldado pelo meio. Por outro lado, há os q acreditam q isso é algo q se nasce). Portanto, temos um espectro de opiniões q transitam entre esses dois extremos.
Tenho uma tese que obviamente pertence a esse espectro e gostaria de saber o q vcs acham dela. Podem ser sinceros e refletir tbm vou adorar ler.
TODOS TÊM PRECONCEITOS
Acredito q TDS nós somos preconceituosos mesmo que inconscientemente, e isso é um fato na minha visão, pq o viés é muito explícito e consistente: a sociedade tem uma história de descriminação desde a era das cavernas, passando pelos genocídios e escravidão etc q foram determinante para a construção do q é preferido e do q é preterido.
Se vc n é um homem, branco mesmo, rico, alto e magro, vc já se sentiu e se sente inseguro. Muitos comportamentos podem ser violentos.
Acho q esses estigmas foram propagados da classe dominante a dominada e veja n estou falando de dinheiro necessariamente. Esses estigmas mudam sempre com o tempo e perpassam as décadas através dos meios de circulação midiática, antes em revistas, hj no Instagram.
Somos bombardeados TDS os dias por padrões de beleza e isso afeta definitivamente o observador. O Instagram e a televisão são um grande viés. No tratamento de dados lidamos com dados q vcs geram em cada tecla TDS os dias e precisamos tratar esses preconceitos para n tornar os sistemas seletivos e violentos. Eles aprendem com vcs.
Queria propor a ideia de q o melhor a se fazer para ir contra esse viés é buscar a pluralidade, assim como nos dados computacionais. Experimentar e se condicionar ao diferente nos torna menos violentos.
27/04/2021 02h01

Eu acredito que temos características inatas e que são únicas em cada um, por exemplo

desde q me lembro por gente eu amava ver heróis, parecia até o Midoriya, mas não vou algo posto por alguém, minha mãe não incentivava me a ver esse tipo de desenho, eu ia atrás. Porém acho que podemos ser motivados em até certo grau pelo meio, sociedade e pela sua história, mas nunca deixaremos de ter, nem que seja lá no fundo, uma personalidade inata.
Agora sobre preconceito não acho que somos preconceituosos, acho que isso vai mais dá criação e meio social, e se o indivíduo é manada e vai com a opinião do grupo. Eu nunca tive nenhuma distinção entre cores de pele, sempre vi todos como pessoas da mesma espécie. E não é porque o inviduo é rico, branco, alto e hétero que ele não possui insegurança, pensa todos nós sentimos insegurança, por exemplo, num primeiro beijo ou transa.
Hoje quem impõe o padrão de beleza? Não são dos ricos, é partir da cultura que se tornou materialista e hedonista, glorificando mulher que dança funk seminua com movimentos sexualizados , por exemplo. E o funk veio de favelas e pobres. Você disse que desde a era das cavernas havia preconceitos, quais eram? E em questão escravos, por mais que a maioria tivessem sido negros houve também escravizados brancos, a escravização não veio pela cor e sim porque africanos e latinos eram povos com tecnologia inferiores aos europeus.
A questão de padrão de beleza hoje está bem mais diversificada e diluída, eu particularmente não acho a Gisele Bündchen bonita, e acho que é bobeira se afetar com opinião dos outros ou de uma sociedade, é falta de aceitação ou insatisfação com algo que você pode mudar.