Por causa da história de povoamento do local. Se vc observar a origem étnica, o

Brasil possui diversos adensamentos de miscigenações distintas. Por isso, conseguimos identificar de que região a pessoa pertence, só de olhar o biotipo.
Como RJ e SP formam uma megalópole, atraem muita mão de obra e acaba aqui ficando o Brasil todo batido no liquidificador. MG , rola mais ou menos o mesmo devido ao minério.
Já em outras regiões do país, é fácil identificar porque houve pouca diluição étnica. Ex, indivíduos com características indígenas, é fácil associar ao norte e centro-oeste. Lógico que há índios no Paraná entre Foz do Iguaçu e Guarapuava, mas é mais comum no norte. Falando em Foz, do jeito que chega gente daqueles países muçulmanos lá e eles se proliferam, vi isso ao visitar o cemitério local, acredito que futuramente, quando observarmos alguém com traços árabes, associaremos ao Paraná, da mesma forma que os japoneses deduzimos como paulistas e os alemães, de SC.

Os negros, por exemplo, não há homogeneidade no Brasil. Em uma região chegaram os escravos da Angola, em outra região da Somália etc. Num estado, mais imigrantes ingleses, em outro se fixou a colônia portuguesa. Bla bla blá, por isso as diferenças físicas. Recentemente, fui ao ES e percebi que quase não havia negros. Aí, observando as cidades do entorno, descobri a influência alemã. É tudo questão de como se formou cada adensamento. Nos livros de História sobre cada cidade, vc encontrará essas respostas e entender melhor as respectivas peculiaridades étnicas, econômicas, arquitetônicas, folclóricas, religiosas etc.

Sobre a xenofobia, por "cabeçudas" ser um termo perjorativo, vc foi preconceituosa sim e queria causar.
Os pernambucanos não são cabeçudos. Vc fez uma generalização, baseada em apenas 1 indivíduo, ao meu ver equivocada. Visitei o estado algumas vezes e a única coisa que achei curiosa é tom da pele, uma mistura de índio, negro e indiano c/ cabelos ondulados. Talvez cafuzos, índio + negro.