Minha prima irá fazer 5 aninhos nesse sábado e a mãe(minha tia) resolveu organizar uma festa.
Acontece que os familiares maternos da criança(minha tia, eu e demais pessoas) nos cuidamos. Nós temos bom senso em viver no álcool gel.
Só que os familiares paternos da menina são uma merda. Eles têm certeza absoluta que podem fazer o que fizer - andar sem máscara, cumprimentar qualquer um - que não pegarão o vírus. Dizem que Deus protege.
Agora eu não quero mais ir. Só que minha tia e minha prima são pessoas que eu amo demais da conta. Nós somos muito unidas e o coração chega dói em dizer não.
O que eu faço?
Pensei em ir, mas de máscara, óbvio, porém fico com medo de abaixar a máscara para comer o bolo e correr o risco de pegar o vírus.
Acontece que os familiares maternos da criança(minha tia, eu e demais pessoas) nos cuidamos. Nós temos bom senso em viver no álcool gel.
Só que os familiares paternos da menina são uma merda. Eles têm certeza absoluta que podem fazer o que fizer - andar sem máscara, cumprimentar qualquer um - que não pegarão o vírus. Dizem que Deus protege.
Agora eu não quero mais ir. Só que minha tia e minha prima são pessoas que eu amo demais da conta. Nós somos muito unidas e o coração chega dói em dizer não.
O que eu faço?
Pensei em ir, mas de máscara, óbvio, porém fico com medo de abaixar a máscara para comer o bolo e correr o risco de pegar o vírus.
anônima
anônimo
27/05/2021 22h14
Você acha que vale a pena correr o risco de morrer ou levar a doença
para alguém que ame por essa festa?EU estou trabalhando desde o início da pandemia, em ambientes frequentados por 60, 70 pessoas. Mas eu preciso trabalhar, não tenho a opção de ficar em casa com filhos dependentes, pais dependentes, funcionários dependentes (também são minha responsabilidade - e suas famílias).
Álcool (por ironia produzimos também álcool gel e líquido), máscara PFF/2 - N95, termômetro na entrada e mais duas verificações de temperatura (de todos os funcionários) ao longo do dia.
Também escalonamos os horários entre os setores para que tenhamos a menor população possível dentro dos laboratórios ao longo do período.
Por outro lado: não vou a shoppings, não vou a festas, não ponho os pés em restaurantes fechados, não vou a bares... tento me manter o mais afastado possível do risco desnecessário.
Se todos agissem assim, teríamos mais controle, menos doentes, muito menos mortes e com verteza o impacto sobre a economia do país seria bem menor.
