20/06/2021 06h44

Acho que é demagogia, basta ver o efeito nas respostas a essa questão. O Brasil

procurou vacinas desde agosto de 2020, um dos primeiros países a firmar contrato com a AstraZeneca e atualmente, esteve sempre entre os 5 melhores países para se procurar no mundo caso alguém queira encontrar a vacina. E diferente da Argentina, que tem número de óbitos por milhão superior ao do Brasil, aqui não se ignorou que a economia também é uma das frentes na pandemia.
O Brasil não foi o único a não aceitar de primeira os contratos da Pfizer, a Argentina também seguiu em uma direção bastante parecida recentemente, as razões são aparentemente suprapartidárias para se ter tomado essa escolha. Na época em que o Brasil recebeu o contrato da Pfizer, além de outras razões, ela não era aprovada nem pelo FDA, órgão regulador de seu país de origem, e já tinha contratos firmados com a Oxford/AstraZeneka, era mais viável apostar na vacina de Oxford, já que ela tinha relatórios muito mais adiantados.
E até mesmo os países que produzem as vacinas começaram a produzir e oferecer as mesmas em larga escala para o mundo e para os países que não tinham laboratório no início de 2021, com a primeira vacina nos países de origem sendo oferecida com restrições ainda rígidas ainda em 2021 um ou dois meses antes do Brasil, que foi um dos primeiros países do mundo sem laboratório a oferecer, e graças ao v*gabundo do cartaz, agora é um dos países com laboratório e que pode produzir vacinas e ser um dos primeiros a produzir em outra pandemia. O Brasil comprou inclusive tecnologia para adaptar a vacina a variantes e provavelmente será um exportador, em não muito tempo.