
anônimo
10/09/2021 20h04
Pra casa eu não levo nenhum desaforo
Eu visito a cadeia dez vezes por mês
E nas noites escuras se eu tenho dinheiro
Às vezes me enfio num grosso pifão
Eu já quase apanhei por quatro indivíduos
Uma briga que eu fiz no bar do café
Valeu a firmeza que eu tenho no pulso
Valeu a destreza que eu tenho no pé
Dei-lhe uma pernada que o chapéu voou
Era alevantar e tornar cair
Faço isso pra dar trabalho a polícia
Enquanto que a morte não lembra de mim