Há uma grande questão filosófica, de onde vem o próprio universo? Podia-se, é claro, pensar que o universo era algo que sempre existira, portanto não seria necessário achar uma resposta para essa questão. Mas esse algo poderia ter sempre existido? Pois o universo tinha, de algum modo, que ter surgido a partir de alguma coisa.
Mas, se o universo subitamente tivesse surgido a partir de outra coisa, essa outra coisa também teria que ter surgido de mais outra coisa. sentia que estava apenas roçando um problema maior. No fim das contas, algo teria que ter surgido a partir do nada. Mas isso fazia sentido? Não seria também impossível imaginar que o universo sempre existira?
Mas, se o universo subitamente tivesse surgido a partir de outra coisa, essa outra coisa também teria que ter surgido de mais outra coisa. sentia que estava apenas roçando um problema maior. No fim das contas, algo teria que ter surgido a partir do nada. Mas isso fazia sentido? Não seria também impossível imaginar que o universo sempre existira?
anônimo
Lawrence Krauss mostra que o universo veio de uma flutuação quântica (energia mínima + campos
eletromagnéticos e gravitacionais que fazem surgir partículas virtuais).Apesar de críticas filosóficas, ao meu ver (posso estar enganado caso minha definição de "nada" não seja exatamente equivalente a tal, perdoe-me a ignorância) a de Parmênides melhor.
O nada é até mesmo a ausência de espaço, de matéria, de vazio, de tempo, lógica, causalidade etc etc de resumidamente tudo, de modo que simplesmente não "existe", é o não-ser, e na verdade, nós não estamos falando do "nada" (se estivéssemos de fato falando dele, ou seja, nos referindo a ele, ele seria algo e não nada, o que é ilógico pois o não-ser não é e não pode ser de modo algum, ou ser e não-ser ao mesmo tempo, de modo que se ele fosse algo, o "nada" seria a "ausência" de "nada" também!).
Estamos falando de uma representação mental de uma definição errada gerada de uma tentativa de ir além do que se pode que temos em nossa cabeça, para tentar falar a respeito disso.
Gosto de comparar o ser, a um vídeo, o começo de tudo é o início do vídeo, e não há antes do início do vídeo, não há algo antes do começo do vídeo, e isso seria algo mais próximo de se entender o "nada" (para ter uma compreensão melhor). Ou seja, simplesmente há tudo que há, e este surgiu do que já falei acima, e não há como ter um "antes" pois o antes por si só já é uma coisa.
Desculpe se não ficou compreensível, é complicado para mim explicar melhor sem ser em um texto maior que este.
