Em países desenvolvidos, o peso da tributação do consumo no total da arrecadação pública é menor. Naqueles que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, a média é de 33%. No Canadá, fica em 23,5%. Nos Estados Unidos, em 17,5%. Essa é uma das razões pelas quais fazer compras em certos países sai mais barato do que no Brasil.
"Um trabalhador que ganha cinco salários mínimos por mês (R$ 5.500) já paga a alíquota máxima do Imposto de Renda, a mesma de um executivo que recebe, por exemplo, 50 salários mínimos (R$ 55 mil)."
Em outros países, existem mais faixas salariais e alíquotas superiores. Na Coreia do Sul, por exemplo, há sete faixas, e a alíquota mais alta do Imposto de Renda é de 42%.
O economista Eduardo Fagnani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho, diz que igualmente falaciosa é a afirmação de que a diminuição dos tributos dos pobres e o aumento dos tributos dos ricos sejam uma política típica de países de esquerda ou até comunistas:
— Trata-se de uma política liberal. Foi tributando os mais ricos que os Estados Unidos se recuperaram da Grande Depressão de 1929 e que a Europa difundiu o Estado de bem-estar social depois da Segunda Guerra.
Segundo o professor da Unicamp, é bom para o próprio capitalismo que os pobres sejam menos tributados:
— Não existe capitalismo sem consumidor. Quando os cidadãos pobres pagam menos tributos, o poder aquisitivo deles sobe e o mercado consumidor se amplia, favorecendo as empresas e a economia nacional. Havendo uma tributação justa, não são apenas os pobres que ganham. Os ricos também ganham. É a sociedade como um todo que se beneficia.
"Acredito que, enquanto não houver pressão popular sobre o poder público, o sistema tributário não vai mudar." - Diz Machado, da Anfip.
Fonte: Agencia Senado.
"Um trabalhador que ganha cinco salários mínimos por mês (R$ 5.500) já paga a alíquota máxima do Imposto de Renda, a mesma de um executivo que recebe, por exemplo, 50 salários mínimos (R$ 55 mil)."
Em outros países, existem mais faixas salariais e alíquotas superiores. Na Coreia do Sul, por exemplo, há sete faixas, e a alíquota mais alta do Imposto de Renda é de 42%.
O economista Eduardo Fagnani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho, diz que igualmente falaciosa é a afirmação de que a diminuição dos tributos dos pobres e o aumento dos tributos dos ricos sejam uma política típica de países de esquerda ou até comunistas:
— Trata-se de uma política liberal. Foi tributando os mais ricos que os Estados Unidos se recuperaram da Grande Depressão de 1929 e que a Europa difundiu o Estado de bem-estar social depois da Segunda Guerra.
Segundo o professor da Unicamp, é bom para o próprio capitalismo que os pobres sejam menos tributados:
— Não existe capitalismo sem consumidor. Quando os cidadãos pobres pagam menos tributos, o poder aquisitivo deles sobe e o mercado consumidor se amplia, favorecendo as empresas e a economia nacional. Havendo uma tributação justa, não são apenas os pobres que ganham. Os ricos também ganham. É a sociedade como um todo que se beneficia.
"Acredito que, enquanto não houver pressão popular sobre o poder público, o sistema tributário não vai mudar." - Diz Machado, da Anfip.
Fonte: Agencia Senado.

anônimo
26/10/2021 15h55
Vamos mudar sim.
Hahahahaha
Como disse um último estudo aí sobre congelamento na desgraça por uns 40
anosKakakakaka
So o reflexo desses anos de pandemia sem ir às escolas ja vai impactar nuns 10 anos de nossas vidas.