Por que ela sempre pinta os ex's dela como pessoas ruins e a si mesma como uma coitadinha?

anônimo
Não é o meu estilo favorito, mas consigo reconhecer que ela compõe muito bem e
passa o quê pretende. O ponto, na minha opinião, é que quase sempre - direta ou indiretamente - ela expõe de quem se trata aquela composição. Pro público dela, que no geral é adolescente e do meio virtual, é um prato cheio, já que amam uma boa fofoca e uma busca por culpados para um término, além do poder de identificação musical e, por consequente, espelhamento que isso provoca neles. Para ela, gera engajamento e notícias, ou seja, lucro, seja indo em TS, eventos, revistas. Por outro lado, isso restringe o nicho que ela atinge, já que soa como apelativo e, até mesmo, clichê para os outros públicos que não são habituados com essa estratégia. Por isso, acaba sendo muito mais comum que esses cantores conservem o público alvo e as gerações de fãs, do que, como por exemplo a Adele, que une uma variação de público bem grande. Em contrapartida, a Adele não vende "fora da música", e não atinge certos alvos de lucro de quem "vende" sua vida pessoal pro grande público.Enfim, fiz textão pra falar de música, mas é porque acho interessante a forma como a equipe de marketing molda uma boa parte da cultura que a gente recebe.