Bom amiga, as pessoas que se submetem à moral cristã e suas liturgias dão significados

diferentes à sexualidade em relação às que não são cristãs. Pra uma pessoa que medita nas escrituras da bíblia e tem convicção naquilo, é mais mais provável que ela consiga lidar melhor com suas tensões sexuais (algumas até casam bem cedo para não ter que esperar tanto). Muitos que vão pra igreja não estão 100% convictos daquelas concepções morais, ou porque não têm tanto apoio (no ensinamentos) ou simplesmente não conseguem se adaptar à essas doutrinas porque aquilo não é pra elas e daí vem a tensão, e parece até que a tensão aumenta mais quando se questiona a fé, a pessoa fica dividida e tals.
Eu, enquanto pessoa não-religiosa, não acho bacana muitas coisas dessa doutrina, especialmente em relação ao controle não só da sexualidade como do corpo em geral, ainda mais se for feminino. E me sinto bem demais em não ter que me importar com certas coisas que algumas cristãs se importam. Muitas pessoas tentam se forçar à caber nessas estruturas e nem questionam se é realmente aquilo que elas querem e acabam ficando infelizes e com comportamentos hipócritas/doentios/recalcados. É bom servir à algo quando se tem plena consciência de que é aquilo que se quer e quando se sabe as consequências, vantagens e desvantagens daquilo. É uma questão de escolha.
De alguma forma isso me lembrou a segunda temporada de Fleabag.