Se o vagabundo for mais forte, pode matar outro vagabundo mais fraco? E se o mais fraco for trabalhador?

11/02/2022
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, manifestou-se sobre a morte do congolês Moïse, assassinado por cobrar diárias de trabalho em quiosque no Rio de Janeiro. Camargo definiu o homem como “vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.

De acordo com o dirigente da Fundação Palmares, o assassinato não teve relação alguma com a cor de pele de Moïse, que era negro, e sim com o “modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”.
11/02/2022 21h47

Se brancos morressem pelo mesmo motivo, não seria caso de racismo.
Falta total de compreensão

da realidade dos mais fragilizados.
Se fosse vagabundo não estaria cobrando por trabalho realizado.