Meu avô era um tropeiro argentino. Nasceu em 1887, morreu antes que eu houvesse nascido.

Vivia de comprar e vender gado, e viajava longas distâncias em cima de um cavalo. Numa dessas viagens ele levou meu tio, que ainda era garoto. Meu tio contou uma vez que, nesta viagem, certa vez eles chegaram a uma venda desconhecida para comerem e beberem alguma coisa. A dona da venda, uma jovem senhora, veio atender. Meu avô trocou três ou quatro palavras com ela, então pediu para que meu tio aguardasse do lado de fora da venda. Meu tio, menino curioso, ficou observando do lado de fora. Contou que meu avô apenas atravessou para o lado de dentro do balcão, se posicionou atrás da mulher (naquela época as mulheres não costumavam usar calcinhas - apenas as ricas tinham dinheiro para usar aqueles ceroulões feitos de algodão. As mulheres comuns usavam apenas um vestido longo, sem nada por baixo), ergueu o vestido dela e meteu a pica. Ficaram fazendo saliência por alguns minutos. Pouco depois meu avô chamou o meu tio para eles almoçarem.

Acho que, hoje, a facilidade para o sexo está exatamente como era naquela época. Como sempre esteve. Fácil, fácil. Basta não ficar escolhendo muito.