Ele nunca puxa assunto, o que fazer?

Desde Maio que to afim de um garoto que é muito solitário, ele é daqueles garotos que vai para um canto da escola jogar com os amigos e nao olha para ninguém mas comigo tem aquele lado. Durante o verão começamos a ter conversas sérias e com tempo ele foi me falando o que sentia por mim, e ele puxava assunto comigo várias vezes. Depois passado um tempo ele mudou comigo e então a gente discutiu e parou de falar. Quando a gente regressou na escola ele ficava me olhando o dia inteiro e dai eu resolvi perder o orgulho e mandar mensagem para ele. Passou um tempo e agora estamos falando de novo, e ele responde super rápido, quando ele não tá on e eu mando mensagem ele vem logo. Ele fala que eu sou dele, que me ama e essas coisas e que eu faço parte da sua família mas tem algo que não bate certo, ele nunca puxa assunto, sou sempre eu que puxo. A última vez que ele puxou foi quando eu fiquei hospitalizada e os amigos dele falaram pra ele, para me mandar msg. O que fazer ?
anônimo
anônimo
08/10/2017 11h58

Olha vou te falar uma coisa e que aconteceu comigo, eu fazia o mesmo que

esse cara fazia, o pior é que eu tinha uma amizade de mais de 5 anos com essa menina. Eu tinha uma queda por ela, mas eu gostava e ficava com outra, e ao mesmo tempo fazia isto com ela. Certo dia, ela mudou da água pro vinho, não me procurava mais, desviava do meu caminho, e quando eu me dirigia a ela, ela respondia apenas educadamente e nada mais que isso, muitas vezes ela entrava no ambiente, e fingia que não me via, não me notava, como se eu não existisse, o pior é que eu a via todo dia. No começo pensei que ela vazia por raiva, mas quando notei que o tempo passou e ela foi firme, teve um dia que cheguei em casa, entrei no banheiro e chorei, chorei feito uma criança, era como se fosse a dor da morte de algum parente. A indiferença é a pior coisa que podemos sentir, pior que qualquer ódio ou raiva, o silêncio é devastador, daí o tempo passou, e foi aí que percebi o quanto gostava dela. Ela mudou de bairro, e hoje a vejo de vez em quando, e toda vez que a vejo, sinto a dor da morte, parecesse que todo aquele sentimento do passado volta. A indiferença mata aos poucos, a gente sangra mesmo. Então eu aprendi na pele, que sim: a indiferença , faz a gente perceber o quanto a pessoa era especial, e sim, dói feito a morte de um pai ou mãe, arrasa com a alma.