A ideologia de gênero q existe na escola, e existe sim, desde a educação infantil,
são os padrões culturais passados sem reflexão, ex: meninas usam rosa e meninos azul; meninas brincam de boneca e meninos de carrinho; é normal os meninos serem violentos, desorganizados, "porquinhos" e as meninas devem ser princesas, educadas e tudo mais. O q se quer é quebrar esse padrão, desconstruir essa ideologia, não forçando o menino ou a menina a fazer o q não quer, mas deixar a criança escolher e policiar os discursos heteronormatizantes carregados de preconceitos q propagamos sem pensar e nem perceber.Educação sexual em si acontece de forma difundida e indireta por todo o processo educacional, com os menores num sentido mais de orientação qnt ao controle dos corpos (onde e qnd é socialmente aceitável se masturbar por ex), de forma geralmente pontual ( com aquele q precisa ser orientado) e no sentido de prevenção de abusos, que acaba se relacionando com questões de auto conhecimento ("não" é normal ser tocado aqui, se acontecer isso ou aquilo vc não deixa, conta pra fulano...." e tals), e isso minha gente é pensado a partir da demanda, pode ser necessário com crianças de 5 anos, 3... vai depender. A partir dos últimos anos do fundamental é q surge a palavra sexo, primeiramente com relação às mudanças físicas da puberdade (q acontece por volta dos 10 anos de idade) e depois com foco no sexo em si, doenças, comportamento (e sim, questões de gênero vão entrar), gravidez etc.
Em outras palavras, sexo está em nossas vidas e a escola é um espaço em q a vida acontece e entra em pauta a todo tempo, não há como fugir. Talvez as abordagens q saem na mídia não tenham sido bem planejadas ou bem justificadas mas são necessárias, querer ignorar uma questão tão presente é ver uma ferida sangrando e dizer q é só suor, q está tudo bem.