Vou te dar a real, sem esconder nada: há uns 25 ou 30 anos, ter

terminado um curso superior, era GARANTIA de um bom emprego e boa remuneração. Isso é fato.
Quem viveu nos anos 70 e 80, até começo dos anos 90, sabe do estou falando.

Naquela época, o aceso ao ensino superior era bem difícil, só os melhores conseguiam chegar lá, uma vaga em uma universidade era muito disputada.

O ensino de base (o 1º e 2º graus ou ginásio e colegial) era muito difícil, e quem não conseguisse uma nota mínima, repetia de ano, quantas vezes fossem necessárias, para mudar de série.

Só que alguns políticos, a partir dos anos 2.000, tiveram a "brilhante ideia" de investir apenas em universidades, facilitando exageradamente o acesso de qualquer pessoa.
E também, acabaram com a repetência no ensino de base, os professores aprovavam todos, mesmo os que não tinham condições de passar de série.
Qual a conclusão disso tudo? A partir do final dos anos 90 e começo dos anos 2.000, o ensino brasileiro só desceu a ladeira.

Com esse lance dos governantes de NÃO investir em ensino de base (propositalmente) e facilitar de tudo quanto é forma, o aceso ao ensino universitário (também propositalmente) vemos o resultado: as universidades despejam no mercado de trabalho, todos os anos, milhares de "profissionais" sem nenhuma capacidade.
Profissionais com diploma embaixo do braço, que não conseguem escrever um mísero texto, uma miséria conta de matemática, um mísero cálculo de química ou física.
Então, com esses milhares de profissionais no mercado de trabalho que as universidades despejam fodos os anos, entra a questão da "oferta x procura".
Com mais mão de obra disponível no mercado, e menos procura pelas empresas, o que acontece? Redução salarial. Por isso que um cargo de nível técnico de 2º grau pode pagar melhor do que um de nível superior.

Não adianta encher as ruas com pessoas segurando diploma universitário, mas sem trabalho pra todos, tem que investir no ensino de base e com qualidade.