A vantagem das organizações militares em alguns países é o fato de elas não estarem

diretamente ligadas a algum partido, ou ao menos aos caciques partidários. Essa vantagem é perdida em países como a China ou similares, em que o partido já se apropriou dos militares.
O resto é tudo decidido pelos líderes de partido, desde quem se candidata a presidente, a senador, a deputado, até o prefeito e vereador, que decidem maioria dos cargos que estarão na cúpula de qualquer funcionalismo público ou até privado, desde as secretarias de saúde, da educação, até secretarias de transporte, da infraestrutura, etc. da região, e esses indicados possuem muito poder, apesar de dividirem cadeiras com funcionários técnicos concursados (até as provas para os concursos possuem grande influência deles atualmente). Mesmo elegendo pessoas de baixo clero, o sistema é montado para que se mantenham por vários anos secretários nomeados por gestões anteriores, de modo a perpetuar esse poder dos caciques.
As pessoas acham que as vantagens do setor militar são outras, mas é o fato de eles não serem ligados a partidos, e isso tem grande peso, é por isso que os setores mais partidários aqui da América Latina se apressam para que eles sejam substituídos por algo similar à guarda nacional da Venezuela ou às FARC, um dos passos fundamentais é subordinar as forças armadas aos partidos. Até o setor privado já é subordinado aos partidos, vide Empiricus, Luciano Huck, MagazineLuíza, grandes empreiteiras, banqueiros, etc.