O Brasil é um país muito corporativista, isso impede o desenvolvimento para suprir as necessidades

de uma elite babaca e egoísta.

Países fechados, burocráticos e corporativistas não tem como prosperar mesmo. Ninguém quer botar dinheiro e investir em um país onde não há segurança jurídica, onde tudo é decidido de uma hora para a outra por meia dúzia de burocratas, sem respeito aos contratos.

O estado brasileiro não leva muito isso a sério porque a elite ainda está ganhando, para eles, não importa que o país não se industrialize, eles vão continuar ganhando muito explorando o povo.

O correto seria o Brasil se alinhar às boas práticas fiscais de países modelos, como a Alemanha, por exemplo. Oferecer segurança jurídica às empresas nacionais ou internacionais, para que isso incentive mais investimentos a longo prazo. Investimentos a longo prazo são arriscados, então o estado brasileiro deve dar uma garantia que não adotará controle de capitais, que respeitará os contratos, e etc...

Infelizmente, as turbulências políticas colocam um freio na mente do investidor. Você investiria seu dinheiro em uma casa onde só tem maluco morando? Pois é, investidor não quer colocar dinheiro em país onde tem malucos no comando.

Seria interessante que o Brasil fizesse uma reforma política para criar mais estabilidade no cenário político do país, reduzir ainda mais o número exacerbado de partidos e políticos, dividir o poder executivo em 2 para reduzir o poder e interesses eleitoreiros. Criar um cargo de chefe de governo e o outro chefe de estado, cada um com suas atribuições, sendo o primeiro responsável por elaborar políticas públicas de âmbito nacional e o segundo apenas como articulador e representante do estado brasileiro dentro e fora do país.

Um país que não cresce, não tem como combater a desigualdade, pelo contrário, a desigualdade aumenta. Somente uma economia aquecida é capaz de gerar distribuição de renda de forma sustentável, qualquer outra artimanha é temporária.