Foi um divisor, não o ato sexual em si, mas sim toda a ideologia, memórias,

motivos e sentimentos que me levaram a perder a virgindade; eu considero a minha primeira vez como uma derrota, uma apelação ao carnal por falta de resposta espiritual.
Minha primeira vez foi com uma prostituta, foi legal, admito, tanto que posteriormente tenho mantido relações com as GPs com certa frequência. Contudo, eu não queria que a minha vida fosse assim. Desde de pequeno eu tinha o sonho de ter uma mulher a vida toda, porém isso foi destruído por humilhações, rejeições e martírios, tudo com abundância. Eu aprendi do jeito mais duro possível que ser um cara legal está muito longe de ser o suficiente, na vida real. Eu cansei de apanhar de joelhos, cansei de ver meu instinto e a minha racionalidade em constante conflito. Eu nunca fui uma opção viável para as mulheres, agora, não sou mais opção para ninguém.
Não estou demonizando as mulheres; nenhuma delas têm a obrigação de ficar com um fracassado perdedor. A culpa é completamente minha, mas eu não posso mais lutar contra meus erros.