Amamos o desejo, não o ser desejado?

Quando desejamos alguém ou algo, na verdade queremos não a pessoa ou o objeto em si, mas o prazer que ela nos proporciona? Até que ponto um desejo deve ser desejado?

O que nos impede quando o desejo é um tabu? E quando sendo um tabu, os mecanismos psíquicos que nos impediriam, são falhos e inexistem?
anônimo
anônimo
07/11/2017 13h38

Isso vem lá do velho Platão. Eu não acredito tanto na dicotomia filosófica entre o

objeto do prazer e o prazer em si. Acredito que em termos terrenos quase tudo é guiado pela matéria: biologia, psicologia e química, com o tempo e a evolução. Em termos metafísicos, a discussão vai pra outro patamar, a vida, o ser em contraste com o nada. O mistério da consciência. Enfim, isso não é pra responder o dia-a-dia. Mas aqui não dá pra discutirmos isso com a profundidade que merece.