anônima
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22/06/2022 17h06

Em termos mais básicos, desde os primeiros meses o pai tem papel fundamental no desenvolvimento

da criança psicoafetivo, neurológico e psicosocial.
Como balizador, o pai exerce a função básica de demarcação territorial, limites e traz a quebra do vínculo semi-simbiótico que a mãe e o filho estabelece devido ao processo psicobiológico gestacional.

O pai, como o macho da maioria das espécies, começa a situar a criança dos limites, pois ele é o "demarcador territorial", estabelece de forma gradual a quebra dessa dependência psicoemocional semi-simbiótica e possibilita ao filho aprender a usar a agressividade que o impulsiona estabelecer-se, a busca pelas realizações iniciando pelo próprio instinto de busca pela sobrevivência, e assim consequentemente a autoconfiança é desenvolvida possibilitando criar uma autoestima. "(...)A função paterna é complementar à materna, e tem papel estruturante na formação do ego dos filhos e na inserção destes na sociedade, onde eles poderão desenvolver sua agressividade, sua autoestima e sua capacidade de explorar o ambiente.(...)"

Essas condições básicas, são importantes para que a criança não desenvolva medos em relacionar-se com os outros, o afastamento que o pai traz entre o filho e mãe ajuda a evitar uma dependência emocional que pode permarcer até a fase adulta, refletindo em como aquela pessoa irá se posicionar nas relações, co-dependente, inseguro etc.

O pai exerce uma função de sobrevivência antes de tocar ao aspecto material e sua ausência mesmo que oferecendo apenas uma mera presença física figurativa, traz um desequilíbrio um tanto quanto caótico.
Portanto, pai precisa ser presente muito além do financeiro.

"Uma figura paterna presente é decisiva para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de uma criança, e uma boa interação com a função paterna gerará no filho uma melhor autoestima e uma estrutura psicológica mais forte para tomar decisões como a escolha da profissão, por exemplo.