anônima
anônima
22/06/2022 18h19

Complicado. Situação amarga, dolorosa demais.
Tanto o aborto quanto um parto propriamente dito, em momento "oportuno"

(isto é, aos 9 meses de gestação) seriam extremamente brutais para a garota. Aos 11 anos de idade o corpo ainda não está formado, não possui estrutura para parir, seja por vias naturais quanto por vias cirúrgicas. Aliás, devido a idade da menina ela está enfrentando uma gravidez de alto risco, já que o corpinho dela ainda está em desenvolvimento. Sem contar a questão psicológica, o estado mental da vítima. É trauma em cima de trauma.
Mas, remover o feto vivo ou morto não apagariam a violência que ela sofreu, verdade seja dita. E já tem gente querendo usar esse caso como jurisprudência pra legalizar de vez o aborto no país, como se abortar fosse tão simples como arrancar um dente.
A pobre garota continuará sendo vítima de um monstro e isso infelizmente não poderá ser revertido, removendo o feto vivo ou morto.
Sério, desejo que o criminoso, o estuprador pague bem caro pelo o que fez. A passagem desse crápula pros quintos dos infernos já tá garantida e ainda vai ser pouco. Pode-se dizer que há duas vítimas: As duas crianças. Ele desgraçou duas vidas.
Que coisa horrível, gente. :(
Agora devido ao já avançado estado de gravidez o aborto dito legal seria totalmente inviável, até para poupar a menina gestante, tanto fisica quanto emocionalmente. Seria mais um trauma.
Sem contar que caso o aborto fosse realizado ela teria de passar pelo doloroso processo de curetragem, que é brutal até para uma mulher adulta. Essa história é triste demais.
De um lado há uma menina de 11 anos, vítima de estupro e grávida. Do outro há um bebê que se abortado se transformará num natimorto, devido ao avançado estágio de gestação. Duas vidas.