Só se fala nisso no Twitter e no Instagram, estou com muita pena dela.

anônima
26/06/2022 12h03
Honestamente, não sei. Essa história da gravidez só veio à tona por causa daquela galera
que fez fofoca (diga-se de passagem um povo nojento e sem nenhuma ética que diz que faz trabalho "jornalístico", mas não tem formação em porr@ nenhuma). Depois do vazamento dessas informações, a menina contou a versão dela, de modo que não há provas de que ela foi violentada. Não fez B.O. nem exame de corpo de delito. Temos apenas a palavra dela e a da família. Ela teve o bebê e supostamente entregou pra adoção, um processo que, por lei, é sigiloso, para poder proteger a privacidade da menina e do recém-nascido (o que a A. F. falou de "dar fim na criança").Não julgo porque não sei a verdade. Só quem sabe é a Klara e talvez a família dela.
E sinceramente, acho que tá todo mundo se fodendo pra isso. As pessoas ficam com pena, com nojo, com raiva, formulando hipóteses, reforçando as próprias opiniões, mas e daí? Não é a primeira e nem última vez que alguém "dá" seu filho pra alguém, independentemente de ter sido fruto de estupro ou não, por diversos motivos. Se esse caso não tivesse vindo à tona, ninguém saberia e todo mundo continuaria a vida normalmente (aliás, todo mundo continua a vida normal, afinal, isso não aconteceu com os outros, foi com ela).
Acho a única coisa que podemos fazer de forma efetiva é refletir e tentar extrair algo dessas situações, fazer um exercício de auto-reflexão. O julgamento direcionado apenas ao outro é vazio, precisamos pensar a respeito dos nossos próprios valores.