A mágica dos relacionamentos, e o ser humano vem adotando práticas de formar casais há,

sei lá, 30 mil anos, é que o sexo se desenvolve dentro do casal, ele tem enorme potencial de evoluir, a medida que os dois se conhecem e se entregam.

Não sou um ignorante, não acho que as pessoas do passado eram todas satisfeitas. Nosso civilização é cheia de neuroses sexuais, muitas culturas no Ocidente são extremamente repressivas. Mas eu apenas aponto pro mundo e pergunto: todo mundo hoje é livre pra dar. E as neuroses? Não continuam aí? Não continuam as pessoas com vergonha de si? Se cobrando? Culpando o sexo oposto por sua frustração, por não sentir prazer, por estar sozinho?

A resposta não é voltar no tempo. É nos abrirmos para a vida, aprender a usufruir dessa liberdade maravilhosa para sermos pessoas mais felizes, plenas, sexualmente. E um casal que se ama, se conhece, se respeita, se admira, e fica anos aprendendo a gozar do deleite mútuo de um intenso e poderoso sexo, é o que tem mais chance de chegar lá.

O sexo, como diziam os antigos tântricos (não a versão ocidentalizada e semipornográfica) da Índia ancestral, é um presente dos deuses. É o ato que cria a vida. Aquilo que nenhum cientista, não importa o quanto a ciência tenha evoluído, é capaz de fazer com todo o dinheiro e tecnologia do mundo, um simples casal apaixonado pode fazer com este ato de enorme desejo, entrega e prazer.