anônimo
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29/08/2022 21h28

Para fazer uma orientação adequada, o médico pergunta sobre o histórico menstrual, obstétrico e sexual

da paciente, o que pode incluir frequência de relações sexuais, se transa com homem ou mulher e se sente algum desconforto durante o sexo.
Depois da conversa, a paciente deve ir ao banheiro privativo tirar toda a roupa e vestir um roupão descartável. O médico começa com um exame geral de peso, altura, temperatura e pressão arterial. Com a mulher sentada na maca, ele avalia ainda as mucosas da face e verifica se está corada. Então pede para ela se deitar.
Descobrindo um seio por vez, o ginecologista irá palpar a mama e realizar a expressão mamilar, feita para verificar a ocorrência de algum líquido. A técnica é diferente de uma estimulação do mamilo, e o odor ou outra característica da substância devem ser avaliados pelo médico sempre com o rosto distante do corpo da mulher. Com os seios cobertos, o profissional então confere o abdome.
Depois começa o exame físico genital. A paciente suspende os pés ou pernas na maca ginecológica, enquanto o médico coloca luvas e se senta. Ele começa afastando os lábios da vagina e inspecionando as regiões interlabiais.
O clitóris só é tocado se o médico observar algum nódulo ou se a paciente se queixar de algo na região. Se a mulher tiver vida sexual ativa, o ginecologista introduz um espéculo na vagina. O tamanho do objeto, conhecido como "bico de pato", é escolhido a depender da idade e quantidade de filhos da paciente.
É realizado o toque vaginal em que o médico coloca luvas novas e aplica um gel lubrificante para introduzir dois dos dedos, enquanto o restante é contido pelo dedão. Esse detalhe é importante para evitar encostar no clitóris durante o exame. No procedimento, o médico toca paredes vaginais, trompas, ovários e colo do útero, passando os dedos de um lado para o outro e de cima para baixo. Também ocorre o toque combinado, em que se pressiona o baixo ventre e as fossas ilíacas.