Assim como desta vez, ele era a oposição ao PT e à grande parte do

establishment e suas pautas. Além disso, ele se mostrou muito a favor de medidas no sentido de privatizações e desestatizações.

Em certa medida, eu acredito que ele continua com a agenda econômica, embora esteja longe do ideal.
Em se tratando de se opor ao establishment, acredito que ele foi muito importante, muito mesmo. Acredito que nunca foram tão visíveis a olho nu as relações entre os principais atores políticos (incluindo o STF), a mídia, a classe intelectual e a burocracia estatal. Hoje, todos podem ver como, por exemplo, a imprensa mainstream cria narrativas para municiar certos grupos políticos, como foi o caso durante toda a pandemia, quando essa imprensa explicitamente adotou o discurso político-ideológico da esquerda para poder atacar o Bolsonaro. Essa queda de máscaras é minha maior satisfação com esse governo e o grande motivo pelo qual vou votar nele novamente.
Outras expectativas que foram atendidas: a ridicularização constante dos movimentos progressistas e a defesa de pautas como o porte de armas.

Por outro lado, o Bolsonaro populista de vez em sempre se mostra, como no caso do auxílio emergencial e em algumas tentativas de canetadas. Além disso, ele afina frente a pautas terríveis, especialmente as feministas, do naipe da tal lei de violência psicológica contra mulheres.