A gente anda por aí e vê belas mulheres, com uma feminilidade perfeita. Os vestidos
quase transparentes, os cabelos soltos, os perfumes... Naqueles 10, talvez 15 segundos, nada mais tem importância. São como 15 segundos de eterna indiferença. Aquela deusa grega, aquela ninfa exuberante está passeando, exalando feromônios, E nada, nem o maldito atraso para o maldito trabalho semifeudal, o calor derretendo o asfalto, as buzinas ensurdecedoras dos carros; enfim, nada mais fazia-se notar. Só aquele par de úteros que eu queria fecundar.