anônimo
anônimo
15/12/2017 01h50

O que é uma poesia,
Se não abstração?
Entre cigarros e cafeína,
Vou criando a ilusão.

Verso desconexo

e sem sentido,
Desfigurando a face outrora amada.
Sangue jorra dos momentos malditos,
Faço dos dedos então a espada.

Não sou poeta, e nem pretendo ser,
É pesado esse fardo de dor.
É como tentar, sem sucesso, entender

As dores da alma, as dores de amor.
Você também não iria querer,
Quem que quer viver tal horror?