Interessante na teoria, mas na prática não é tão simples.

Não temos ainda no Brasil

um setor privado maduro o suficiente para isso, muito por culpa das leis e da burocracia que as impedem de gerar riqueza. O estado não fornecesse a infraestrutura adequada e ainda cobra muito imposto para um país pouco atrativo do ponto de vista econômico.

Teria que definir o que seria esse "grande", e mesmo assim, provavelmente seria possível burlar de alguma maneira, sobraria apenas para algumas empresas. Simplesmente obrigar isso exigiria muito de algumas empresas, que se tornariam menos competitivas no mercado interno e externo, e talvez gerasse mais desemprego ou o aumento do produto ou serviço prestado por essa empresa. Além disso, o estado teria que compensá-las de alguma forma para cobrir os gastos extras com os tais trainees obrigatórios.

O que você falou é uma meia verdade, existe sim muito desemprego no país, mas emprego para mão qualificada existe no mundo inteiro, talvez com exceção de países em guerra ou completamente falidos.

Até na África se você for um ótimo profissional com uma boa qualificação e experiência, com certeza vai arrumar um trabalho maneiro.

O desemprego não é uma causa e sim uma consequência. A consequência de que o país não vai bem economicamente. As pessoas não estão consumindo o tanto que deveriam e o estado não está fazendo o trabalho dele adequadamente.

Uma ótima maneira do governo gerar empregos e renda a curto-médio prazo seria investir pesado em infraestrutura, típico de países desenvolvidos da américa do norte e europa, e lamentavelmente ignorado por países subdesenvolvidos da américa do sul. Além disso, investir em infraestrutura aumenta a capacidade produtiva do país, atraindo investimentos de longo prazo.

Em vez de obrigar as empresas a fazer isso, o próprio estado devia melhorar a qualidade da educação básica e eles próprios oferecerem a possibilidade de que cidadãos trabalhem em instituições públicas para ganhar experiência.