Eu assistia CQC, vi esse dia.

Bolsonaro estava respondendo perguntas de pessoas através de um notebook,

a grande maioria delas sobre temas como diversidade sexual, promiscuidade, gays etc. Em meio às perguntas desse tipo, veio uma da Preta Gil, perguntando a ele o que ele faria se um de seus filhos se relacionasse com uma negra.
Bolsonaro respondeu: "Ôh Preta, eu não vou bater boca contigo. Mas não corro esse risco, já que eles foram muito bem educados, e não cresceram num ambiente como lamentavelmente é o teu."

Dada a polêmica, pouco tempo depois, disse que entrou no modo automático e pensou ter ouvido do "gay", como vinham sendo quase todas as perguntas anteriores, e não "negra", por isso respondeu o que respondeu.
Tese essa que apresentou à Justiça, quando foi intimado à prestar depoimento, e foi aceita, de modo a encerrar o caso com a inocência.

Claro que ele erra (e feio) ao achar que homossexualidade advém de falta de boa criação dos pais, mas não houve nada de "não correr o risco de ter nora negra, por ter educado bem os filhos".

Quando militar, durante um curso, ele salvou um colega de um afogamento. O Exército, ao reconhecer que pra salvar o colega de farda, ele pôs sua própria vida em risco, recebeu uma medalha da Instituição Exército Brasileiro.
Cor do colega de farda: "praticamente azul", disse. Relato que ele contou no The Noite, no início do mandato.

"Jair Messias Bolsonaro - o cômico caso do racista daltônico."
???

Esse caso é BEM antigo, como eu disse, tanto o surgimento dele, como o seu fim, após o esclarecimento dado perante a Justiça e o seu encerramento.
Ter canhota ressuscitando isso agora, à dias do segundo turno, com fortes indícios de uma virada ajudada por apoios de políticos regionais de grandes e populosos colégios eleitorais, expõe um excelente cenário (além de uma puta desonestidade intelectual monstra): o desespero tá estratosférico!