Você acredita em determinismo, ou seja, que está fadado às suas condições econômicas, sua herança genética e a um plano divino? Ou pensa que a soberania da subjetividade humana permite ao homem escolher a cada passo o seu caminho?
"Assim, não temos nem atrás de nós, nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores justificações ou desculpas (...) o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não criou a si próprio; e no entanto livre, porque uma vez lançado ao mundo é responsável por tudo quanto fizer..." (J.-P. Sartre. O Existencialismo é um humanismo. Lisboa, Presença, s/d, p. 226)
Obs: tô lendo esse autor aqui e me apaixonando, recomendo!
"Assim, não temos nem atrás de nós, nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores justificações ou desculpas (...) o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não criou a si próprio; e no entanto livre, porque uma vez lançado ao mundo é responsável por tudo quanto fizer..." (J.-P. Sartre. O Existencialismo é um humanismo. Lisboa, Presença, s/d, p. 226)
Obs: tô lendo esse autor aqui e me apaixonando, recomendo!
anônimo
09/08/2015 02h31
Acho Sartre muito pessimista e depressivo (tlvz estes termos sejam pouco para descrevê-lo), e discordo
um pouco da visão dele de liberdade. Grosso modo, para ele a liberdade é uma condenação.Quanto à pergunta, não sei se ela é de autoria de Sartre, mas é o espírito do pensamento: o homem se projeta para ser deus (não lembro se esse é o termo, faz tempo que estudei Sartre).
Por isso, devemos ser conscientes de nossos passos e de onde pretendemos chegar. Nesse sentido, sou consciente de que sou sim o meu "senhor".
Boa sorte na leitura dos filosófos, são pensadores maravilhosos e com grandes ideias! Se já não leu, eu te recomendaria O Mundo de Sofia, que é bem água com açúcar perto de Sartre, mas é genial, ou mesmo "O ser e o nada", que é do próprio Sartre (fiz um artigo sobre esse livro). Vc tb pode se aventurar por G.K.Chesterton (um dos meus autores preferidos), um dos professores de Tolkien e de Lewis, que tem o livro Ortodoxia, onde ele mostra que não é errado não crer em algo, mas tb é errado criticar quem crê, e O homem eterno, onde ele mostra que a natureza humana é incrível, mas nos acostumamos com ela e já não a admiramos.
