Sim. Entendo bem.
Acho que muitos deles tentam ocultar dos outros a imoralidade por meio

da religião, e acho que sentem às vezes culpa pelos maus feitos no passado, então tentam se redimirem sendo fiéis e acreditando que serão perdoados por uma divindade fraternal e piedosa.

Acho também que muitos deles (assembleianos e aqueles outros mais ortodoxos) são bastante hipócritas no sentido de quererem apontar faltas nos outros desconsiderando completamente as suas próprias, seja do presente recorrente ou do mais remoto passado, com o consigna de que foram supostamente perdoados pela redenção e que portanto têm carta branca para julgarem os demais fora do eixo, os desvirtuados dos caminhos de "Cristo".

Mas claro que há aqueles que poderiam ser vis, se não fosse o receio da punição divina. Dito isso, a crença religiosa para estes serve como um freio para impedir a maldade descomedida. Ponto positivo para a religião, pois acaba sendo uma espécie de regulamento moral.

Eu fiquei pensando no assassino da Daniella Perez, num desses vídeos de YouTube dele supostamente se sentindo arrependido pelo crime e das pessoas que comentavam e diziam que "Deus perdoa", "Deus é fiel", "Deus transforma", "amém, pastor" etc, e como muitos deles acreditam na mudança do autor do crime, tanto é que ele era um pastor.
As pessoas conseguiam ignorar o seu feito e frequentavam a congregação e ouviam suas pregações como se fossem vindas da boca de um inocente (ou tanto faz, não fazem distinção, contanto que demonstre e simule estar arrependido).
Para mim isso é um choque e há sim erros imperdoáveis, e um deles certamente é o de tirar a vida de outra pessoa por pouca coisa.