O terror resgata um dos sentimentos mais primitivos do ser humano: o medo do horror.

Mas mais do que isso, a depender da temática que o diretor busca imprimir em sua obra, o terror consegue trazer uma alta carga reflexiva, aliada ao apelo estético.
Uma coisa é assistir "A freira" e outra totalmente diferente é assistir "A bruxa", por exemplo.
Os filmes de terror mexem muito com o psicológico e afloram as sensações da forma que nenhum outro tipo de gênero cinematográfico consegue. A pessoa sua, fica apreensiva, fica com medo do desconhecido e da capacidade do mundo em ser cruel, maldoso, grotesco. No final, é sempre por conta do medo de algo que escapa do controle e flagela. A pessoa se põe no lugar e experimenta aquele sentimento ruim. Mas também é um sentimento muito primal. Muito profundo...
Isso me fez lembrar de uma "influencer" que diz que filme de terror nem deveria existir e que é coisa do capiroto; até porque, de fato, não é qualquer um que consegue aguentar a carga emocional mesmo.
Eu mesma já fiquei sem dormir pensando em alguns filmes desse tipo e quanto mais eu tentava afastar algumas cenas da mente, mais aquilo me deixava nervosa. E é justamente por isso que muita gente adora isso e assiste com frequência. Depois da adrenalina do suspense, o sentimento de alívio por conta de ter passado pelo inferno sem de fato estar nele. É que nem ouvir metal.