Há muitos fatores envolvidos:
- Há um ex marido que sempre estará presente na vida daquele

casal, e dependendo da relação que a mulher tem com ele isso será uma fonte perpétua de instabilidade. No caso específico da sua amiga, o ex quer voltar para ela, e isso é péssimo, porque ele tem o direito e dever de estar perto das crianças e consequentemente dela para exercer seu papel de pai, e isso será uma bosta para qualquer relacionamento que ela venha a ter. Mesmo que a relação com o ex seja melhor, isso será desgastante.
- O homem deverá ser padrasto da criança, o que significa ser pai dela também. Se ele não quiser assumir essa função, ele nem deveria estar pensando nesse relacionamento. Para mim, ele deve pesar muito bem se está disposto a adotar as crianças, porque esse é o seu dever como adulto. Se entrou no jogo é para jogá-lo por completo. Isso é muita responsabilidade para assumir de uma vez só, e deve ser uma decisão analisada minuciosamente, porque uma vez dentro eles se tornarão (ou deveriam se tornar) seus filhos também.
- Aí entra talvez o mais cruel: eles não são filhos dele. Caso o relacionamento rompa, ele ficará no abismo emocional, sem nenhum direito de visita, pois não é o pai. Se quiser terá que entrar na justiça para o reconhecimento da paternidade afetiva.
- O que sobra, então? Homens não querendo todo este dilema ou se relacionando com MSOL bloqueando seus sentimentos pelas crianças, de modo a nunca as amarem, o que é horrível para as crianças, uma lástima.