Importa, e faz enorme diferença.

Mas não pelo que o senso comum diz. Não dá mais

prazer ou melhora a sensação da penetração. De fato, pela parte puramente física, os muito acima da média deveriam ser rejeitados pela mulherada porque machucam e são mais problemáticos de fazer certas coisas. Sexo oral, por exemplo, é muito mais fácil e intenso quanto o pênis é menor.

Mas vamos à questão.

Tem a questão básica da perspectiva psicanalítica. Assim como a menina se sente castrada inconscientemente ao descobrir que os meninos tem pênis (segundo a teoria freudiana), os meninos de pênis pequeno se sentem castrados ao descobrir que outros meninos/homens tem o grande.

Isso gera um temor inconsciente já na infância de que o indivíduo não seja verdadeiramente macho, ou é menos macho, e daí todas as neuroses, frustrações, medos, problemas de auto estima masculinos em relação ao tamanho do pau depois da puberdade.

Vejam como isso complica a questão. Não é apenas estética, como altura, tamanho dos seios nas mulheres, etc; é algo mais profundo.

Agora, do ponto de vista feminino, o sexo, e principalmente a penetração, é um ato de agressão psicológica, uma invasão. Nesse caso a ideia mental do pênis enorme é muito erótica, pois visualmente e psicologicamente denotam um macho mais "poderoso", uma "invasão" mais intensa. Mulheres não sentem mais prazer vaginal com paus enormes. Mas elas os acham mais atraentes, bonitos, viris, másculos.

Resumindo: a questão pode destruir a vida emotiva e sexual de um homem. Como podemos dizer que "não importa"?

É óbvio que a imensa maioria dos homens não tem o pau enorme, e vive assim mesmo, transa, se relaciona. Mas a questão está aí, cultural, psicológica e permanentemente em nossas vidas.