
anônimo
22/02/2023 23h43
Desse mal eu já sofri, sofro recorrentemente
Espírito inquieto, sedento pela paixão
Corrói-me por dentro, destrói a
minha menteSai do corpo em forma de ilusão
A inaptidão do insano poeta delirante
Que transforma tudo em literatura, num instante
Daquilo que se vive, apenas nos pensamentos
Levado facilmente com a ação dos ventos
Nada me resta a fazer senão a filosofar
Neste estranho reduto o qual escolhi como lar
Ideias reprimidas, frustrações compartilhadas
Por todos aqui são ferozmente espalhadas
Quem escolhe viver em tal tipo de ambiente
Daqueles que não são sinceros, que não mentem?
Somos todos personagens, criados pelo eu lírico em questão
Que fogem da inevitável e catastrófica rebelião