Para começo de história, quando adolescente, eu era muito retraído e tinha uma autoestima muito baixa, cheio de espinhas etc., vida amorosa e sexual praticamente inexistente, não tinha capacidade de sequer conversar e tal. Para achar justificativa e motivos para o meu fracasso sexual, entrei no mundo obscuro da redpill e machosfera antes mesmo de, certo modo, atingir um patamar maior, consumindo conteúdos nacionais e das gringas. Isso de 2015 até tempos atrás. Peguei um certo ranço e rancor delas, de só quererem os “cafas”, os destacados etc., o problema sempre era elas e não eu, segundo minha concepção.
Mediante disso, adquiri depressão durante essa transição fase adolescente até fase adulta, onde minha rotina era quarto/facul, e cada vez me alimentando mais de rancor sobre o mundo, sobre as mulheres etc., e incluindo isso, vício em pornografia.
Mas, em 2021, conheci uma guria. Sensacional, extremamente parceira, gentil, educada, família maravilhosa, sexo bom etc., era para eu ficar feliz, correto? Mas não foi assim, com tanta coisa sobre redpill, sobre “hipergamia” e todas essas coisas, estimulado a saber se ela é a mulher certa segundo o que a comunidade redpill acha (bizarro), comecei a invadir a privacidade dela, encontrei coisas que não queria encontrar (ex: ela teve um pouco menos de 7 parceiros sexuais), entrei na privacidade dela, vi ela falando sobre seus relacionamentos em que deram errado, ela falando dos ex ficantes e elogiando eles (isso antes dela me conhecer, antes do relacionamento). Com isso, veio os julgamentos da minha parte de que ela é puta, “modernete” (termo que tanto usam) etc., joguei na cara dela que peguei o celular e vi todas essas coisas. Ela chorou e chorou, pediu perdão (perdão pelo o que?), disse que se envolveu com pessoas erradas etc., fui injusto.
Dias depois, abriu um clarão sobre mim, uma luz. Vi o quão escroto foi, vi o quanto absorver tanto conteúdo tóxico me atrapalhou, pedi perdão a minha namorada e comecei a fazer terapia.
Mediante disso, adquiri depressão durante essa transição fase adolescente até fase adulta, onde minha rotina era quarto/facul, e cada vez me alimentando mais de rancor sobre o mundo, sobre as mulheres etc., e incluindo isso, vício em pornografia.
Mas, em 2021, conheci uma guria. Sensacional, extremamente parceira, gentil, educada, família maravilhosa, sexo bom etc., era para eu ficar feliz, correto? Mas não foi assim, com tanta coisa sobre redpill, sobre “hipergamia” e todas essas coisas, estimulado a saber se ela é a mulher certa segundo o que a comunidade redpill acha (bizarro), comecei a invadir a privacidade dela, encontrei coisas que não queria encontrar (ex: ela teve um pouco menos de 7 parceiros sexuais), entrei na privacidade dela, vi ela falando sobre seus relacionamentos em que deram errado, ela falando dos ex ficantes e elogiando eles (isso antes dela me conhecer, antes do relacionamento). Com isso, veio os julgamentos da minha parte de que ela é puta, “modernete” (termo que tanto usam) etc., joguei na cara dela que peguei o celular e vi todas essas coisas. Ela chorou e chorou, pediu perdão (perdão pelo o que?), disse que se envolveu com pessoas erradas etc., fui injusto.
Dias depois, abriu um clarão sobre mim, uma luz. Vi o quão escroto foi, vi o quanto absorver tanto conteúdo tóxico me atrapalhou, pedi perdão a minha namorada e comecei a fazer terapia.
anônima
17/04/2023 20h55
O erro das pessoas é não saber sopesar as coisas.
Tipo, tanto o movimento redpill quanto
o feminismo um dia surgiram por causa de um comportamento irritante do lado alheio (os redpills se irritam com razão com algumas coisas que mulheres fazem e as feministas se irritavam com razão com coisas que alguns homens faziam), só que os dois lados agora só odeiam um ao outro.Eu acho que algumas coisas que os caras falam têm pertinência, mas não dá pra achar que TODAS as mulheres fazem essas coisas, que não prestam, que não podem melhorar nunca etc, assim como o feminismo se equivoca colocando todos os caras no mesmo balaio.
O ideal é pegar as informações e usá-las sem radicalismo, só identificando algumas tendências de comportamento, mas nunca cravando algo sem que alguém REALMENTE aja errado.
