Boa noite!
Hoje estou fazendo 27 anos. Estou refletindo sobre algumas coisas e vou usar este espaço só para "materializar" minha ideia.
Hoje, no dia do meu aniversário, eu me senti bastante solitário. Minha família nunca teve hábito de fazer festas, abraçar e dar os parabéns, embora eu saiba que eles me amam muito e eu os amo também. Hoje eu trabalhei e no trabalho havia pouquíssimas pessoas e pouco serviço, então foi um dia bem reflexivo.
Pensei muito em como eu passei tanto tempo tentando lutar contra minha inibição/timidez para que as pessoas quisessem estar do meu lado. Eu consegui deixar de ser tímido, mas nunca consegui ser querido pelas pessoas. Nunca fui o cara que as pessoas lembram de incluir quando fazem seus planos e nunca fui interessante nem pra mim mesmo. Culpa dos outros? Não. Culpa minha.
Passei tanto tempo tentando participar da história dos outros e esqueci de escrever minha própria. Passei tempo demais esperando me chamarem para sair e deixei de ir pra onde queria. Nunca acreditei no acaso, então, pra mim, tudo tem um sentido, um propósito. Se a vida está me forçando a ser sozinho, é porque eu dependo demais da validação de terceiros, é porque eu preciso me sentir confortável em estar só e ser mais autônomo.
O que eu tenho de legal para contar? Nada. Pra qual lugar mais louco eu já fui? Nenhum. Então porque eu seria interessante para os outros? Não me lembro qual foi a última vez que arrisquei algo, que senti frio na barriga.
Talvez para atrair, devemos deixar ir. Para ser interessante, devemos não nos preocupar em sê-lo. Devemos simplesmente ter coragem de tomar decisões próprias e saber desfrutar da companhia própria.
Se é isso que tenho que viver, é isso que viverei. A solidão não me assusta mais, não sou nenhum revoltado com a vida nem com os outros. Sou simpático sempre, ajudo com prazer quem eu posso e tô aqui pra segurar a barra.
Desabafo.
Hoje estou fazendo 27 anos. Estou refletindo sobre algumas coisas e vou usar este espaço só para "materializar" minha ideia.
Hoje, no dia do meu aniversário, eu me senti bastante solitário. Minha família nunca teve hábito de fazer festas, abraçar e dar os parabéns, embora eu saiba que eles me amam muito e eu os amo também. Hoje eu trabalhei e no trabalho havia pouquíssimas pessoas e pouco serviço, então foi um dia bem reflexivo.
Pensei muito em como eu passei tanto tempo tentando lutar contra minha inibição/timidez para que as pessoas quisessem estar do meu lado. Eu consegui deixar de ser tímido, mas nunca consegui ser querido pelas pessoas. Nunca fui o cara que as pessoas lembram de incluir quando fazem seus planos e nunca fui interessante nem pra mim mesmo. Culpa dos outros? Não. Culpa minha.
Passei tanto tempo tentando participar da história dos outros e esqueci de escrever minha própria. Passei tempo demais esperando me chamarem para sair e deixei de ir pra onde queria. Nunca acreditei no acaso, então, pra mim, tudo tem um sentido, um propósito. Se a vida está me forçando a ser sozinho, é porque eu dependo demais da validação de terceiros, é porque eu preciso me sentir confortável em estar só e ser mais autônomo.
O que eu tenho de legal para contar? Nada. Pra qual lugar mais louco eu já fui? Nenhum. Então porque eu seria interessante para os outros? Não me lembro qual foi a última vez que arrisquei algo, que senti frio na barriga.
Talvez para atrair, devemos deixar ir. Para ser interessante, devemos não nos preocupar em sê-lo. Devemos simplesmente ter coragem de tomar decisões próprias e saber desfrutar da companhia própria.
Se é isso que tenho que viver, é isso que viverei. A solidão não me assusta mais, não sou nenhum revoltado com a vida nem com os outros. Sou simpático sempre, ajudo com prazer quem eu posso e tô aqui pra segurar a barra.
Desabafo.
anônimo
anônima
21/04/2023 22h37
Você parece legal e consciente, que bom que vc não delega as suas frustrações a
terceiros.Eu sou sozinha, tenho uma família amorosa, sou querida pelo meus tios e primos, mas nunca tive aquela necessidade ou até desespero pra ter amigos ou um namorado, a solidão é uma ótima companhia pra mim e sempre tive muito orgulho de mim de não ficar em situações ruins por medo da solitude.
