É, foi um longo caminho até aqui. Eu teimei até aqui mesmo depois de ouvir "Eu não quero casar", "Não posso ter nada com ela porque ela é uma moça pra casar e quer ter muitos filhos", "Não estou namorando e nem apaixonado".
Mas o que me fez aceitar mesmo e até mesmo reconsiderar a amizade foi o fato de que ele sempre ia comer com o amigo e agora faz isso com uma menina que acabou de chegar. Ele nunca deixou o amigo pra comer comigo e com os outros amigos. Foi almoçar com a novata, e nem perguntou se eu queria ir. Da outra vez, ela foi pra festinha que teve, ela tinha acabado de chegar e a gente que sempre esteve aqui foi excluído. Ele nem mandou uma mensagem pra perguntar se eu estava bem, sendo que eu tinha dito que ia pegar a estrada com um estranho. Acho que a parte que mais dói é que percebi que não sou exclusividade em nada. Isso dói, porque ele parecia fazer que eu fosse. Me levou pra jantar na casa dele, pra sair, me abraçou, pegou na minha mão.
Enfim, um desabafo bem superficial de uma história que se arrasta há 1 ano entre nós e há 4 anos na minha cabeça.
Perguntei se ele está feliz com a vida dele, ele disse que sim, então não vou falar mais nada. Não é necessário que ele saiba.
Somos amigos? Acho que nem isso. Eu perguntaria se meu amigo ou amiga chegou bem. Perguntaria se quer almoçar. Enfim, pode parecer um grande drama, mas dói bastante.
Agora é a dificuldade pra esquecer uma pessoa que se vê todo dia...
Mas o que me fez aceitar mesmo e até mesmo reconsiderar a amizade foi o fato de que ele sempre ia comer com o amigo e agora faz isso com uma menina que acabou de chegar. Ele nunca deixou o amigo pra comer comigo e com os outros amigos. Foi almoçar com a novata, e nem perguntou se eu queria ir. Da outra vez, ela foi pra festinha que teve, ela tinha acabado de chegar e a gente que sempre esteve aqui foi excluído. Ele nem mandou uma mensagem pra perguntar se eu estava bem, sendo que eu tinha dito que ia pegar a estrada com um estranho. Acho que a parte que mais dói é que percebi que não sou exclusividade em nada. Isso dói, porque ele parecia fazer que eu fosse. Me levou pra jantar na casa dele, pra sair, me abraçou, pegou na minha mão.
Enfim, um desabafo bem superficial de uma história que se arrasta há 1 ano entre nós e há 4 anos na minha cabeça.
Perguntei se ele está feliz com a vida dele, ele disse que sim, então não vou falar mais nada. Não é necessário que ele saiba.
Somos amigos? Acho que nem isso. Eu perguntaria se meu amigo ou amiga chegou bem. Perguntaria se quer almoçar. Enfim, pode parecer um grande drama, mas dói bastante.
Agora é a dificuldade pra esquecer uma pessoa que se vê todo dia...
Pela história que você contou, parece que ele mantém esse comportamento de indiferença desde o
começo e que algumas atitudes pontuais dele ("Me levou pra jantar na casa dela, pra sair, me abraçou, pegou na minha mão") geraram uma expectativa em você, de exclusividade ou até algo a mais no relacionamento que vocês tinham. E para ele está tudo bem, nada aconteceu, ele não percebeu.Então você precisa ressignificar o relacionamento entre vocês na sua mente, dar o devido nome pra essa relação na sua cabeça, mude seu conceito. Depois disso, sobre a dor que você sente, é sobre a expectativa não atendida (defraudação emocional, no seu caso autodefraudação), além de repetir a verdade para a sua cabeça, dê um leve afastamento, progressivo, para ajudar com a dor enquanto ainda está sensível. Depois de um tempo de afastamento, no qual você já conseguiu administrar a sua dor, você pode tentar uma reaproximação bem cautelosa e, em todos os casos, seguir em frente com a sua vida. Na próxima vez que estiver se envolvendo com uma pessoa, tenha um pouco mais de cuidado, observe bem como a pessoa se comporta com você, se certifique melhor dos sinais que ela dá, vá com calma, conheça a pessoa primeiro e, se você tem interesse, não espere se apegar para chamar pra sair ou algo do tipo, demonstre o seu interesse enquanto ele for só um interesse, não deixe a expectativa ser criada e nem sentimento algum ser gerado para então tentar, porque você corre o risco de receber um NÃO e quando estamos apegados, ele dói muito mais.
