Ensino brasileiro é uma fábrica de trabalhadores braçais?

Facilmente 90% dos meus colegas que concluíram o E.M. são reféns de empregos de base. Não desmerecendo, mas dedicar grande parte de sua vida numa escola para no fim trabalhar em um mercado sendo repositor não entra na minha mente.

Parece que é bom para os grandes manter essa massa de mão obra. Se você mesmo não se esforçar e dedicar seus esforços, não chega a lugar algum...
anônimo
anônimo
29/05/2023 22h23

Cara, em vez de você se preocupar com o que as pessoas querem para a

vida delas, procure melhorar a sua. Se você não se contenta com serviço braçal, estude e trabalhe bastante para amanhã poder dizer que não se contentou com essa vida e conquistou mais coisas.

Sabe o que é engraçado? É que você fala disso como se ser um repositor fosse um crime ou algo horrível. Cara, é um começo de vida, ninguém precisa morrer fazendo isso, ou começar dirigindo uma multinacional ou trabalhando como banqueiro.

A escola só tenta fornecer as ferramentas, mas quem vai fazer a diferença na sua vida será somente você.

Imagine se ninguém quisesse ser um repositor ou catador de lixo, as ruas ficariam um lixão porque ninguém ia querer relar a mão, e os mercados ficariam vazios porque ninguém ia querer repor as mercadorias, ou seja, a vida dos "profissionais renomados" seria uma merda, porque de nada ia adiantar dinheiro no bolço sem poder ir ao mercado ou andando no meio de um lixão em que todos se recusam a pegar.

Sim, devemos valorizar essas profissões mais baixas, mas não acabar com elas, elas são muito necessárias para o funcionamento de uma sociedade, por mais que pareça fácil e que "qualquer um faz", se ninguém mais quiser fazer, estamos ferrados.