Quando a gente fala de bullying é sempre sobre a vítima e como isso afeta nossas vidas, raramente falando sobre o agressor durante e depois do bullying.
Esse ano eu troquei de campus da faculdade e coincidentemente acabei no mesmo campus que um garoto que praticou bullying contra mim durante uns 4/5 anos na época da escola. Eu cresci ouvindo ele me zoar e me chamar de coisas absurdas.
Eu imediatamente reconheci ele e decidi fingir que não. Na saída ele segurou meu braço e não me deixou passar.
Sempre achei que iria me sair muito bem enfrentando qualquer um depois de adulta, mas eu só engoli a seco e tive que ouvir ele bem feliz por termos nos reencontrado por acidente. Honestamente eu senti medo de novo, ele me assustava e continua me assustando. Eu ainda sou impotente perto dele. Mas ele estava feliz, extremamente sociável, faz estágio em um grande escritório da nossa cidade e enfim, tudo seguiu muito bem pra ele.
Chorei muito quando cheguei em casa nesse dia. Senti que a presença dele arruinou toda a minha boa experiência de faculdade, que seria muito difícil conviver com ele de novo.
Eu raramente vejo ele, ainda bem, mas toda vez que ele me vê ele para pra me cumprimentar ou me olha de longe com muita expectativa quando vou entrar em sala, eu não consigo olhar pra ele.
Esse ano eu troquei de campus da faculdade e coincidentemente acabei no mesmo campus que um garoto que praticou bullying contra mim durante uns 4/5 anos na época da escola. Eu cresci ouvindo ele me zoar e me chamar de coisas absurdas.
Eu imediatamente reconheci ele e decidi fingir que não. Na saída ele segurou meu braço e não me deixou passar.
Sempre achei que iria me sair muito bem enfrentando qualquer um depois de adulta, mas eu só engoli a seco e tive que ouvir ele bem feliz por termos nos reencontrado por acidente. Honestamente eu senti medo de novo, ele me assustava e continua me assustando. Eu ainda sou impotente perto dele. Mas ele estava feliz, extremamente sociável, faz estágio em um grande escritório da nossa cidade e enfim, tudo seguiu muito bem pra ele.
Chorei muito quando cheguei em casa nesse dia. Senti que a presença dele arruinou toda a minha boa experiência de faculdade, que seria muito difícil conviver com ele de novo.
Eu raramente vejo ele, ainda bem, mas toda vez que ele me vê ele para pra me cumprimentar ou me olha de longe com muita expectativa quando vou entrar em sala, eu não consigo olhar pra ele.

anônima

anônimo
03/06/2023 01h04
Nossa... me senti dentro da sua história. Senti cada palavra como se fosse comigo!
Eu
sofri muito bullying, na infancia foi bobeiras mas aquelas bobeiras q machuca, mas o pior veio na adolescencia na sétima série foi bem ruim com 13 anos, mas o pior foi com 15 anos quando mudei de escola. Tive apelidos absurdos com 13 anos e uns moleques pegavam muito no meu pé por eu ser quietinho e cabeçudo. Com 15 anos na outra escola foi muito pior, porque sofri não só constantes humilhações com teor sexual, com sofri com a violencia, ameaças de ser espancado. Encontrei alguns que fizeram bullying comigo virtualmente, no grupo da primeira escola (eu gostava da primeira escola apesar de tudo, tive bons momentos, a oitava série foi ótima quando eu tinha 14 anos). O pior moleque quando eu tinha 13 anos me pediu desculpas espontaneamente... eu o perdoei... e perdoei os outros que fizeram bullyng antes dos 13. Mas quando vi um moleque que foi meu maior trauma na segunda escola com 15 anos (ele tbm tinha estudado na primeira escola, mas não tinha sido da minha sala).... eu travei, chorei, veio um monte de coisa ruim na cabeça. Eu bloqueei antes que ele me visse pelo grupo da escola no facebook. Esse me abalou... Não consegui perdoar.