anônimo
anônimo
12/03/2018 13h37

Já acordei parecido com o além da imaginação.

- Amor! Amor! Acorda!...
- O que foi?
- Acho

que tem um homem na garagem.
- Ah, relaxa, é só o gato fazendo barulho. Vamos descansar...

Segundos depois escuto um barulho na garagem. Peguei uma faca grande na cozinha e desci. Não era o gato. Era um homem mesmo. Não era bem um homem, era só um moleque gatuno de quinze para dezesseis anos. Entrei em luta corporal com ele e consegui dominá-lo. Fiquei segurando ele com a faca no pescoço enquanto a minha mulher havia ligado para a polícia e o ameacei até a polícia chegar. Depois que chegaram o algemaram e o levaram. Os policiais pediram para nós irmos até a delegacia prestar ocorrência. Eu disse que estávamos cansados, eu estava machucado, que o flagrante já havia ocorrido, e no dia seguinte eu iria a delegacia prestar o B.O.

Enquanto eu esperava a polícia, eu tive vontade de matar o rapaz. Mas eu tive medo. Hoje em dia eu não faria assim, eu o degolaria sem perdão. E só ligaria para a polícia depois.

Poucos dias após eu fui a uma metalúrgica e mandei fazer um portão de aço para ficar detrás do meu portão de alumínio, na garagem. Cerca de um ano depois disso, após um curso breve, eu havia conquistado a minha posse de arma de fogo. Comprei uma boa, que tenho comigo em casa até hoje. Graças a Deus eu nunca precisei usá-la, só uso nos stands de tiro quando vou vez em nunca. Mas, se algum eu precisar usar, eu não hesitarei.