Eu acredito na dinâmica do casamento segundo a Bíblia, na qual o matrimônio é uma

alusão ao relacionamento de Cristo com a Igreja.
Nessa dinâmica o homem é chamado a ser o primeiro, o líder, o condutor, aquele que se preocupa primeiro com o bem estar da sua família, o principal responsável. Assim como Cristo veio primeiro e se entregou completamente pela sua Igreja, o homem deve ter a iniciativa e dar tudo de si pela felicidade de sua esposa e consequentemente de sua família.
O papel da mulher é aceitar a missão do seu marido, eis aí o significado de submissão, aceitar a missão do outro, permití-lo, deixá-lo fazer o seu trabalho, ser receptiva. Além da recepção existe mais uma coisa prevista no perfeito funcionamento dessa dinâmica, o retorno. Em Gênesis 2:15 a Bíblia diz que não havia homem para lavrar (cultivar) e guardar a terra. Isso pressupõe que o ser humano está ali para cultivar e guardar relacionamentos pactuais (o compromisso do ser humano com a terra é preservá-la, então preservação do meio ambiente tem na Bíblia também rs), dentre eles o casamento. O casamento é um relacionamento pactual entre dois seres humanos complementares, o homem e a mulher. O homem tem o papel de cultivar, lançar a semente (sim, essa semente mesmo), enquanto a mulher tem o papel de guardar a semente (nutrir a semente) para que ela germine e dê fruto (no caso do casamento, o primeiro provável fruto que imaginamos são os filhos). E é aqui que vemos que Deus não imputa sobre o homem e a mulher papéis sociais, pisos salariais nem diferentes graus de dignidade, mas ele designa papéis diferentes aos dois na instituição da família. Se fizermos um paralelo com a agricultura, o agricultor tem o papel de semear na terra e cuidar dela, enquanto a terra tem o papel de nutrir a semente e futuramente as raízes da planta que surgirá. Qual o maior objetivo da agricultura? O FRUTO. Então o mais importante não é o agricultor (homem) nem a terra (mulher) mas o FRUTO.