anônima
anônima
19/03/2018 09h59

Eu acho que você devia conversar sério, mas não sendo "superior", mas sim de igual

pra igual.
Não pra proibir, repreender ou castigar no primeiro momento, mas pra saber os motivos dele agir assim e se ele tem a consciência do que os atos deles podem provocar pra ele no futuro.

Mas não imagine coisas ou fale que ele vai ou está fazendo isso ou aquilo, pois se ele encontrar um erro no seu "discurso / conselho" , há grandes chances dele rejeitar o conselho todo, entende?

Eu não sou mãe, nem fui adolescente problemática. Mas eu lidei com muita criança, adolescente (e pasme, até adultos) revoltados. E se teve algo que percebi, é que você não pode insinuar que a pessoa fez uma coisa que talvez ela não tenha feito, senão ela não irá te ouvir mais.
Não o impeça de falar. Sempre que ele começar a falar, ouça. Mas ouça atentamente, não desligue os ouvidos. Mas mantenha em mente aquilo que queria falar antes de ser interrompida. Os pais precisam ser amigos, e não ditadores.

Tenha empatia: procure entendê-lo, coloque-se no lugar para isso, mas não seja falsa. Sinceridade sempre. Se não entender, diga que gostaria de entender pra ajudá-lo. Algumas pessoas angustiadas têm vontade de por pra fora o que estão sentindo, e essa pode ser a hora pra entendê-lo.

No mais procure mostrá-lo que vocês querem o bem, sem dizer na cara isso. E sem impor. Isso ele tem de aceitar sozinho, no tempo dele.

Espero que essa fase passe. Sei que é difícil, mas não desista. Boa sorte =]