Assisti Barbie e considero uma aula de propaganda e mercado.
O roteiro, as atuações e os cortes de cena são ruins, pois é um produto feito para as massas, logo a lógica do mercado é aplicada: foco no alcance (clientela vasta) perde-se a qualidade. Contudo, o figurino e paleta de cores são muito boas.
Mas o ponto central de Barbie sem duvidas é a aula de propaganda que a Mattel fez. Fora a divulgação do filme que foi algo surreal, a propaganda central foi atualizar a Barbie. A Barbie sempre foi um produto temporal, ou seja, ela representa o status quo. Nos últimos anos tentou se atualizar lançando Barbie negra, barbie cadeirante, Barbie sem alguns membros, sem sucesso. Desde 2013 as ações da Mattel na Nasdaq vêm caindo assustadoramente. O movimento feminista americano fez uma grande pressão para demonziar a marca nos últimos anos, culpabilizando a boneca por padrões de beleza, etc. Vcs já sabem a história. O filme Barbie foi exatamente o ponto de demolição dessa opinião. Agora, Barbie será apontada por algumas feministas jovens como uma grande expoente da voz oprimida delas. Óbvio, fazendo a Mattel lucrar horrores.
Uma coisa que vi foi nerdolas reclamando do discurso feminista, Woke, anti-homem, do filme. Realmente esse discurso é presente e é o filme mais radical feminista da história (Disney tá morrendo de inveja). Mas é um discurso radical e insustentável, na realidade. Quem tentar reproduzir ele passará vergonha e quando o hype acabar, poucos vão lembrar daquilo que foi dito, apenas lembrarão que Barbie agora não é mais opressora, mas sim um símbolo de resistência ®
O roteiro, as atuações e os cortes de cena são ruins, pois é um produto feito para as massas, logo a lógica do mercado é aplicada: foco no alcance (clientela vasta) perde-se a qualidade. Contudo, o figurino e paleta de cores são muito boas.
Mas o ponto central de Barbie sem duvidas é a aula de propaganda que a Mattel fez. Fora a divulgação do filme que foi algo surreal, a propaganda central foi atualizar a Barbie. A Barbie sempre foi um produto temporal, ou seja, ela representa o status quo. Nos últimos anos tentou se atualizar lançando Barbie negra, barbie cadeirante, Barbie sem alguns membros, sem sucesso. Desde 2013 as ações da Mattel na Nasdaq vêm caindo assustadoramente. O movimento feminista americano fez uma grande pressão para demonziar a marca nos últimos anos, culpabilizando a boneca por padrões de beleza, etc. Vcs já sabem a história. O filme Barbie foi exatamente o ponto de demolição dessa opinião. Agora, Barbie será apontada por algumas feministas jovens como uma grande expoente da voz oprimida delas. Óbvio, fazendo a Mattel lucrar horrores.
Uma coisa que vi foi nerdolas reclamando do discurso feminista, Woke, anti-homem, do filme. Realmente esse discurso é presente e é o filme mais radical feminista da história (Disney tá morrendo de inveja). Mas é um discurso radical e insustentável, na realidade. Quem tentar reproduzir ele passará vergonha e quando o hype acabar, poucos vão lembrar daquilo que foi dito, apenas lembrarão que Barbie agora não é mais opressora, mas sim um símbolo de resistência ®
anônimo
Essa opinião de algo ser de massa ser ruim é de um falso elitismo tão
raso, que preguiça. Todo filme que vai pro cinema é um produto de massa, afinal é feito para ganhar bilheteria. Independente do gênero e assunto abordado.Falando a real, é o melhor filme de brinquedo que já fizeram. Geralmente filmes de videogames, brinquedos e animes japoneses são ou bombas de vergonha alheia ou apenas esquecíveis. Nesse a diretora tem algo a dizer. Só ver o tanto de marmanjo chorando na internet. Aliás, foi choro de nerdola que me fez ficar curioso pra ver.
Quanto à critica, é a mesma parada de Rede de intrigas. O capitalismo torna tudo mercadoria... até o discurso anti-capitalismo. Só ver o tanto de novas edições manifesto comunista e O Capital vendidas mensalmente na Amazon.
Cinema americano é especialista nisso, famosa crítica cínica. Falar de patriarcado, inclusão, problemas contemporâneos, por si só, apenas ganha dinheiro em cima dos grupos minoritários que gostam de militar nesses assuntos. Veja o Coringa: é uma critica à alienação urbana, falta de assistencialismo e saúde pública. Galera faz um alvoroço, e no fim, o estúdio, os atores, vão pra casa com uns milhões e tudo continua igual.
Mas é um baita filme.
