Você faz a diferença ou espera algo dos outros?

"Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor.

– Você não vê? – explicou o jovem. – A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.

O escritor espantou-se.

– Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

– Para essa aqui eu fiz a diferença.

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.

Sejamos a diferença!"
28/07/2023 12h06
Quero fazer a diferença sempre!
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Bonita história, @Duma_ .
Lembrei de uma história de anjo!
Bem parecida com essa...
E verídica ainda! (Vc acredita em anjos? rss)

Aconteu no quarto século, depois de Santo Agostinho se converter.
Ele queria entender o Mistério da Santíssima Trindade...
e um anjo apareceu para ele!

A história é mais ou menos assim:
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Andando pela areia da praia, Santo Agostinho submergia certa vez em pensamentos profundos e altíssimos que se elevavam ao céu. Entre seus raciocínios, pensava ele no mistério da Santíssima Trindade...

“Como é que pode haver três Pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo – em um mesmo e único Deus?”

Ele avistou, de repente, um menino com um baldinho de madeira, que ia até a água do mar, enchia o seu pequeno balde e voltava, despejando a água em um buraco na areia.
Santo Agostinho, observando atentamente o menino, lhe perguntou:

– O que estás fazendo?

O menino, com grande simplicidade, olhou para Santo Agostinho e respondeu:
– Coloco neste buraco toda a água do mar!

Diante da inocência do menino, o santo lhe sorriu e disse:
– Isto é impossível, menino!
Como podes querer colocar toda essa imensidão de água do mar neste pequeno buraco?

O anjo de Deus o olhou então profundamente e lhe disse com voz forte:
– Em verdade, eu te digo:
é mais fácil colocar toda a água do mar neste pequeno buraco na areia
do que a inteligência humana compreender os mistérios de Deus!

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Mais tarde, Santo Agostinho formularia a célebre frase:
"Si comprehendis, non est Deus"
(Quando Deus puder ser compreendido, então ele não será Deus...)