O filme só mostrou o que a boneca representa desde a sua primeira versão.

O

que mais me impressionou foi como a diretora resgatou a nostalgia, desde o cheiro da boneca nova recém saída da caixa até as bonecas que ficavam detonadas de tanto brincar. Fui capaz de sentir o cheiro de roupa lavada no varal em uma tarde de verão enquanto brincava de Barbie no quintal com minha melhor amiga em 1997 (que inclusive estava comigo assistindo o filme). A forma como ela desperta essas emoções da infância e mescla com os dilemas que enfrentamos depois de adultas, é sensacional.

Não é um filme para o público masculino, nem para crianças ou adolescentes, é um filme para mulheres que brincavam com a boneca. Quem não brincou não vai pegar todas as referências, vai achar o filme desconexo.