O ser humano foi feito para governar, administrar, exercer controle sobre seus impulsos e desejos
pontuais ao longo da vida. O problema é que isso não tem acontecido, as pessoas não têm desenvolvido autocontrole, e têm se entregado aos seus desejos como ídolos pessoais insuficientes (são descritos como insuficientes porque não trazem a completa satisfação, são como cisternas rotas [balde com furo, você pode encher o quanto quiser nunca estará cheio, porque há um vazamento], sempre pedem mais de quem se apega a eles apesar do pouco que oferecem [ou prometem oferecer]) descritos no Salmo 115:4-8. As pessoas se tornam semelhantes aos ídolos: Tem boca mas não fala (sem voz), tem ouvidos mas não ouve (despercebido do perigo), tem olhos mas não vê (cegueira a ponto de se recusar a enxergar a verdade), tem mãos mas não apalpa (nada faz), tem pés mas não anda (preso, paralisado). A vida imoral é resultado de alguém que teve sua vontade sequestrada por um ídolo, seja ele o sexo, as drogas ou a bebida, ou qualquer outro tipo de vício que exista que implique em descontrole.