Só existe um único Deus e só existe um caminho até ele.
Veja que existem muitas

formas de se falsificar dinheiro, mas tudo porque existe apenas um verdadeiro.
Da mesma forma fazemos com Deus. Só existe um verdadeiro, mas falsificamos deuses para "adequá-lo ao nosso gosto e assumirmos controle sobre ele". O Deus verdadeiro não é controlável, ele DOMINA sobre todas as coisas e por ninguém é dominado. O ser humano glorifica (torna conhecido) o verdadeiro e único Deus que existe quando ele GOVERNA as coisas e a si mesmo, e por nada e nem ninguém é governado. Inclusive o próprio Deus não age de manipulação para conosco, mas deseja nos ORIENTAR, nos influenciar para realizar a sua vontade, nos provando que tal vontade é a nossa verdadeira e plena felicidade. Nós não sabemos plenamente o que constitui a nossa perfeita e verdadeira felicidade, mas Deus sabe e, por ser essencialmente bom, isso almeja em nós. Quando somos plena e verdadeiramente felizes, realizados, o brilho de Deus resplandece, ele aparece. Mas enquanto criarmos mentalmente deuses falsos controláveis para que façam aquilo que queremos e nem sabemos se é o melhor para nós, certamente não seremos plena e verdadeiramente felizes, porque a sensação boa que tais deuses falsos nos causam certamente terá um preço. A felicidade verdadeira prometida por Deus é obtida pelo pagamento do preço que se chama obediência (isso envolve renúncia do ego, das nossas razões e do nosso jeito). A falsa felicidade prometida pelos deuses falsos, os ídolos, é obtida pelo pagamento de vários preços: pode custar a saúde (física e/ou mental), paz, caráter, família, valores e princípios. Então cabe a nós avaliar a que Deus escolhemos servir. O único e verdadeiro Deus nos deixa livres para escolher, não aceita que o sirvamos à força, mas sim de bom grado, voluntariamente. Os deuses falsos sequestram a nossa vontade, com vícios nos quais acabamos presos e perdidos.