O feminismo antigo realmente lutava pelos mulheres, só hoje nós temos vários direitos graças ao feminismo antigo. Já o feminismo atual é muito patético e tóxico querem acabar a delicadeza e naturalidade das mulheres.

anônima

anônima
10/09/2023 10h42
Se você está pensando no feminino atual enquanto esses movimentos patéticos de mulher ficar pelada
na rua e libertinagem feminina, embora seja uma vertente forte do feminismo hoje em dia, o feminismo não se resume a isso. Existem feministas que são contra a libertinagem e degradação das mulheres, e a nível acadêmico (que ainda é um feminismo muito elitizado), ainda existem discussões importantes pra pensar a mulher dentro da sociedade. Por exemplo, muitas mulheres estão dentro do mercado sexual pois é um mercado capitalista muito lucrativo e movido, majoritariamente, pelos homens. O feminismo atual atua nessa questão em entender por que muitas mulheres entram na prostituição ( fora a questão da lucratividade do mercado, existe uma questão patriarcal do homem "exigir" que o corpo feminino seja "público", do homem achar que tem direito de acesso às mulheres. Essa é uma questão estrutural que leva com que muitas mulheres se prostituam).Existe ainda a questão do feminismo lutar contra o projeto de vida imposto pra muitas mulheres. Por exemplo, para o conservadorismo, toda mulher deve ser esposa e mãe e cuidar do marido dentro de uma configuração familiar patriarcal (ou seja, o homem prove, mas não tem dever de educar e escolarizadar os filhos, nem fazer trabalho doméstico. Para eles, essas atribuições são "naturalmente femininas". Aí o feminismo ainda hoje questiona isso e propõe que as mulheres tem direito de escolher se querem isso ou não.
Outra coisa é que no oriente médio e em países africanos, muitas mulheres ainda não tem seus plenos direitos e sofrem brutal violência na mão de homem. Vejo uma parcela de mulheres muçulmanas em países do oriente que estão abraçando o feminismo e lutando contra a violência contra a mulher, e lutando pelo direito individual de professar a fé ( ou seja, lutar contra a compulsoriedade da religião muçulmana na sociedade civil deles, e lutar contra a compulsoriedadedo uso do hijab)
Então, a nível teórico e a nível social, ainda